Inovação disruptiva: o que é, importância e exemplos

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Em um mercado em que as demandas e ofertas variam rapidamente, manter a competitividade do negócio é desafiador. Para isso, a empresa deve buscar meios para crescer e prosperar no mercado, seja com ações internas que otimizem o tempo de produção ou com o lançamento de alguma solução inovadora em seu nicho de atuação.

A inovação disruptiva é um dos caminhos para se manter relevante em cenário de alta competitividade, pois, ao avaliar as novas possibilidades de negócios, é possível encontrar e propor uma solução que seja eficaz e lucrativa no mercado. Ou, muitas vezes, criar uma solução mais barata, mas com o mesmo desempenho e mais atrativa ao público.

Nesse sentido, a inovação disruptiva está diretamente relacionada à sobrevivência e crescimento do negócio. Portanto, entender melhor sobre esse conceito e como ele funciona é fundamental para as empresas. Continue a leitura e saiba mais sobre esse tipo de inovação!

Inovação disruptiva

O que é inovação disruptiva?

A inovação disruptiva é caracterizada pelo rompimento de padrões e o estabelecimento de novos parâmetros para nortear as equipes para encontrarem soluções mais acessíveis, convenientes e objetivas.

A ideia desse tipo de inovação não é uma simplória evolução de algum serviço ou produto, mas, a proposta de uma nova maneira de solucionar um problema pré-existente de forma totalmente desconhecida no mercado, rompendo ou substituindo padrões.

Para exemplificar, antigamente tínhamos as locadoras de fitas VHS e DVDs, em que a pessoa precisava sair de sua casa e locar as mídias físicas dos filmes em um estabelecimento.

Com a inovação disruptiva desse processo, foram criados os famosos streamings, onde temos a possibilidade de consumir entretenimento audiovisual on demand. Atualmente, as novas gerações até mesmo desconhecem esse tipo de mídia ultrapassada, dada a obsolescência em que caíram.

Ou seja, na disrupção desse exemplo, o streaming permite que assistir a um filme em uma experiência de usuário totalmente digital em que o usuário precisará apenas de um dispositivo compatível e acesso à internet.

Mas, perceba que todo modelo disruptivo passa por períodos de evoluções e a competição do mercado é o que impulsiona a busca por melhoras e aperfeiçoamentos das plataformas utilizadas.

Quem criou o termo “inovação disruptiva”?

O conceito de inovação disruptiva se tornou conhecido no livro “O Dilema da Inovação” (1997), de Clayton M. Christensen. Nele, o professor da Harvard Business School explica por que mesmo boas empresas — que melhoram suas atividades — perderam espaço no mercado, e o papel da inovação é fundamental nesse processo.

Isso por que ele discorre sobre dois principais tipos de inovação: as sustentáveis e as disruptivas. As inovações sustentáveis são aquelas que melhoram o desempenho dos produtos existentes, enquanto a segunda são aquelas que trazem uma nova proposta de valor, diferente das soluções existentes, e que apresentam novas funcionalidades que despertam o interesse de outros mercados.

Entre os princípios mais importantes, estão os critérios para uma inovação disruptiva. Na prática, não basta ter uma ideia ou projeto diferente do atual, a solução deve se efetivar no mercado com acessibilidade, conveniência e simplicidade.

Quais são os fundamentos e a importância da inovação disruptiva?

A inovação disruptiva não precisa necessariamente ser tecnológica, mas, a tecnologia é o terreno mais fértil para essas transformações. Em muitos casos, os fornecedores de soluções disruptivas resolvem problemas de outras empresas com recursos de automação de tarefas, análise de dados, controle e gestão de processo por meio de softwares de gestão.

O principal fundamento da inovação disruptiva é trazer soluções que sejam úteis ao mercado. Ou seja, com a criação de algo que tenha ganho real para quem for utilizar, facilitando todo o processo.

A importância da inovação disruptiva se deve ao fato de ser possível de propor soluções mais acessíveis para empresas e pessoas, que, se não fosse por esse caminho, não teríamos tanta facilidades em nosso dia a dia como possuímos atualmente.

Quais são os benefícios da inovação disruptiva?

Sabemos que esse modelo consiste em uma proposta de uma solução totalmente nova, com um propósito assertivo, objetivo e que seja intuitivo para quem estiver utilizando. Veja quais são os principais benefícios:

– Mais competitividade no mercado

A possibilidade de oferecer uma inovação disruptiva para o mercado com inovações de soluções melhoram a competitividade da empresa no mercado.

Por exemplo, pode ser difícil desenvolver um tipo de e-commerce totalmente inovador, mas quase todas as empresas podem ser mais competitivas com soluções de inteligência artificial e automação em seus comércios eletrônicos. Isto é, tanto desenvolver como aderir à inovação disruptiva são meios para se tornar mais competitivo e se adaptar ao mercado.

– Possibilidade de negócios escaláveis

A tecnologia da informação permite que uma tarefa seja realizada em quantidades incontáveis, sem que os custos subam proporcionalmente. Em diversos casos, isso causa uma disrupção com a forma que um processo era realizado antes, em especial quando depende dos trabalhos manuais.

– Redução de custos

O impacto da tecnologia frequentemente vai de encontro com a redução de custos. Um exemplo simples é automação de rotinas financeiras por meio de um RPA. Em vez de se preocupar em como os colaboradores conseguirão realizar as tarefas com mais eficiência e produtividade, o software assume as atividades rotineiras e é possível redirecionar o esforço das pessoas para outras atividades.

– Novas fontes de receita

Os impactos da inovação disruptiva também estão diretamente ligados à possibilidade de novos negócios e aumentar as fontes de receita. Isso é consequência da criação de produtos e serviços inovadores, ou indiretamente, da resolução de problemas de gestão e melhorando aspectos como a experiência e o atendimento ao cliente.

Quais são os passos para utilizar a inovação disruptiva?

Ao entender a importância da inovação disruptiva, uma questão igualmente relevante é entender como se adaptar a esse cenário. Como a empresa pode usar essa alternativa para promover a própria sobrevivência e obter crescimento no mercado? Confira as boas práticas!

1. Crie ciclos de inovação

Ter a inovação como parte da cultura da empresa é um dos fatores mais importantes para essa adaptação. As inovações geram mudanças e as pessoas devem estar dispostas a aceitá-las, além de usá-las em benefício da organização ao invés de criar resistência e manter práticas que perderam a validade.

Uma das formas de consolidar esses valores é criar processos internos para realizar ciclos de inovação. Essas etapas vão da criação e experimentação de novas ideias até sua consolidação e difusão entre os destinatários. O design thinking é um excelente roteiro para estimular essas atividades nos departamentos.

2. Mude a forma de gerar valor

A transformação digital tornou a experimentação mais acessível e modificou como as empresas geram valor. Antes, o planejamento era uma etapa longa e detalhada e o foco era minimizar os erros para não perder um grande investimento. Agora, as entregas de valor podem ser fracionadas e contínuas, usando o feedback recorrente para promover melhorias.

Também é comum adotar protótipos para validar a ideia, na prática, antes de realizar um grande investimento. E essa mudança de foco do planejamento para a experimentação deve fazer parte dos processos da empresa, que deve visar resolver problemas, desenvolver produtos e desenhar serviços.

3. Valorize as competências humanas

Lembre-se que a inovação também está ligada às competências humanas. Com as soluções de tecnologia da informação, o talento ideal deixa de ser a pessoa que consegue realizar uma ação específica e padronizada, tornando-se aquela que conta com criatividade, iniciativa, comunicação interpessoal e inteligência emocional.

Essas premissas devem orientar o trabalho de gestão de pessoas nos seus treinamentos, avaliações e recrutamentos. As empresas dependem mais de quem sabe usar o conhecimento para criar produtos, serviços e outras soluções, e menos de quem se integra à organização como apenas uma engrenagem no sistema de produção.

4. Adote novas tecnologias

A empresa não precisa desenvolver uma solução inovadora para se beneficiar da disrupção. Em todas as áreas de negócio, existem novas tecnologias que podem tornar a organização mais competitiva e eficiente, entre outros benefícios.

Dessa forma, a tecnologia cria as condições internas para que os talentos da empresa pensem em inovação em todos os setores, dado que a tecnologia assume parte do trabalho repetitivo e, desse modo, o tempo do colaborador pode ser realocado para atividades mais consultivas, criativas e estratégicas.

Biti9: te ajuda a otimizar processos e inovar na gestão empresarial

Na Biti9, ajudamos as empresas a passar pela transformação digital, criando as condições ideiais para se tornarem mais competitivas e inovadoras. A partir da implementação do Robotic Process Automation (RPA), as tarefas repetitivas são executadas por softwares e os profissionais podem focar seus esforços em atividades estratégicas, melhorando a gestão do tempo em sua rotina na empresa.

Também é por meio da automação que empresas conseguem coletar dados e acompanhar as demandas internas e externas com assertividade. Logo, enxergam os requisitos e demandas para inovar e vão atrás de produtos, serviços e resultados para satisfazê-los. Pela combinação do RPA com a inteligência artificial, as análises realizadas podem trazer insights ainda mais valiosos.

Por isso, sua empresa pode se adaptar ao mundo de mudanças rápidas e constantes de hoje, usando a inovação disruptiva para ganhar competitividade. Além disso, por meio da inteligência artificial e de processos automatizados, é viável ter ferramentas mais adequadas para gerar, testar e implementar novos produtos, serviços e soluções.

Gostou de entender o papel da inovação disruptiva? Acompanhe nosso blog e veja as principais tendências de tecnologia e gestão empresarial. Até a próxima!

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Este conteúdo foi escrito por
Adalberto Cunha
Adalberto Cunha
Adalberto Cunha é o CRO (Chief Revenue Officer) da Biti9. Formado pela FECAP e Universidade Mackenzie, acumulou diversas experiências em sua carreira, incluindo grandes empresas como Banco Safra, BCS e IBM (International Business Machines Corporation). Em 2010, fundou uma filial da Yogolove e, posteriormente, também trabalhou na Natura. Em 2015, co-fundou a Biti9 em parceria com Martin Luther Candido e Silva e, desde então, tem como missão ajudar empresas a reduzir erros e custos e a proporcionar mais agilidade no backoffice, implementando automações para realizar as atividades repetitivas de forma otimizada, utilizando tecnologias de RPA (Robotic Process Automation), OCR (Optical Character Recognition) e IA Generativa (Inteligência Artificial).

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