Pós-automação: 5 competências do presente para o futuro!

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A automação já deixou de ser uma tendência para se tornar uma realidade. Quando olhamos ao nosso redor, vemos a transformação digital em praticamente tudo. Isso vale para a forma como você se comunica com os outros, para a maneira como consome entretenimento e compras, para a sua relação com os bancos, para o trabalho e muito mais.

Pensando num futuro próximo, já enxergamos uma era da pós-automação, ou seja, um período em que a automação está dada. Quando novas tecnologias mudam o mercado de trabalho e o mundo como um todo, as habilidades que se esperam dos profissionais acompanham essa transformação.

A demanda por hard skills relacionadas ao conhecimento de tecnologia e por soft skills sociais e emocionais tende a aumentar, enquanto as habilidades físicas e manuais devem perder espaço. Pensando nisso, elaboramos este artigo com as 5 principais soft e hard skills da era pós-automação. Confira!

1. Desenvolvimento de inteligência emocional

Autoconhecimento, gestão das próprias emoções e relacionamento ganham mais espaço do que nunca. As emoções têm um papel fundamental na comunicação, não apenas verbal como não verbal, e na empatia. Mais do que isso, um nível alto de inteligência emocional também nos ajuda a priorizar o que fazer, como definir as urgências e o que pode esperar, independentemente da pressão externa que sofremos para passar determinadas tarefas à frente de outras.

Nossas emoções complexas interagem com os nossos processos de decisão. A ciência ainda não entende completamente o funcionamento das emoções, nem é capaz de reproduzi-las em um sistema automatizado. Além disso, os humanos conseguem facilmente levar em consideração o contexto na hora de tomar uma decisão e interagir com outros. Nossa habilidade de gerenciar e usar as emoções é fator importante para o pensamento crítico, para a solução criativa de problemas, para o aprendizado adaptativo e para formar juízo a respeito de algo.

2. Gestão da autonomia

A força de trabalho que está presente no mercado atualmente é muito diferente da de alguns anos atrás. Os millennials já representam a maioria dos profissionais em atuação e trouxeram alguns de seus valores para o mercado: dinamismo, ambição e inquietação. Uma das principais marcas dessa geração é o desejo de ter mais autonomia e conquistar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional. As empresas procuram adaptar-se a essa nova realidade de diversas maneiras, como permitindo horários de trabalho flexíveis e períodos de trabalho a distância.

O outro lado da moeda é que essa autonomia exige uma enorme responsabilidade. Por isso, os profissionais do futuro terão que desenvolver melhor suas habilidades de gerenciamento de tempo e de tarefas para darem conta de seus deveres sem supervisão externa. Pode parecer fácil, mas a autodisciplina pode ser algo bastante desafiador. Basta ver como é difícil tentar seguir alguma dieta ou mudar um hábito. Não é à toa que existem tantos livros e métodos de gerenciamento de tempo e dicas para acabar com a procrastinação.

3. Aprendizado contínuo

Há até pouco tempo, a pessoa que concluía sua graduação podia dizer que tinha terminado seus estudos. Ter um diploma era um diferencial, especialmente se viesse com o carimbo de uma universidade renomada. Com o tempo, isso passou a ser apenas um pré-requisito, e as empresas começaram a valorizar aqueles que vinham com um MBA estrelado. Acontece que o conceito de “terminar os estudos” não cabe mais no mundo atual, justamente por causa da velocidade das mudanças. Você entra num curso de graduação, fica lá por 5 anos, e, quando sai, existe uma grande chance de que boa parte do que você aprendeu esteja obsoleto.

Atualmente, questiona-se até mesmo o modelo desses cursos de longa duração, que, por definição, apresentam um atraso em relação ao mundo corporativo. O fato é que quem quiser manter seu valor no mercado de trabalho precisa estar em constante atualização e aprender sempre.

Os norte-americanos têm até um nome para isso: o “lifelong learning”, ou seja, o aprendizado para a vida toda. Um estudo da consultoria McKinsey aponta que as empresas precisarão passar por um processo de mudança de mentalidade, oferecendo a seus colaboradores opções de aprendizado contínuo e promovendo a cultura do lifelong learning.

4. Capacidade de resolver problemas complexos

Estamos em um mundo cada vez mais complexo, caótico e em que a previsão de cenários é cada vez mais difícil. É o chamado mundo VUCA, um acrônimo dos termos em inglês:

  • V de volatility (volatilidade);
  • U de uncertainty (incerteza);
  • C de complexity (complexidade);
  • A de ambiguity (ambiguidade).

Temos uma quantidade imensa de dados e informações, mas como saber quais usar para tomar uma decisão? Como ter acesso aos dados certos? Resolver problemas complexos é uma das principais habilidades para os profissionais da era pós-automação. De fato, uma pesquisa da Harvard Business Review mostra que, para 43% dos entrevistados, a grande complexidade dos problemas afeta o crescimento das empresas.

Saber como resolver passa por entender como o cérebro funciona e estudar a melhor forma de fazer isso. Ganha o jogo quem consegue focar no que é essencial, sabe dividir um problema complexo em partes menores, entende que errar faz parte do processo e não hesita em chamar um ou mais especialistas para ajudar na questão.

5. Construção da reputação

Cada vez mais a carreira está nas mãos dos profissionais. Já não há empresa que não procure informações sobre os candidatos a uma vaga na internet ou nas redes sociais. Por isso, os profissionais precisam fazer a gestão de suas reputações.

Isso não diz respeito apenas ao já batido aviso de não colocar nada comprometedor nas redes sociais — embora esse alerta continue tão válido quanto sempre. Trata-se de construir mesmo uma reputação online. Se um recrutador digitar seu nome na internet, o que ele vai encontrar? Se procurar seu perfil no LinkedIn, o que estará lá?

Nesse sentido, construir uma rede profissional de relacionamentos, publicar artigos, participar de eventos, ter a recomendação de colegas e de pessoas de referência na sua área de atuação são cruciais para se diferenciar. Estamos chegando a um ponto em que o famoso currículo já está obsoleto. Atualmente, apenas com seu nome, o recrutador consegue descobrir toda a sua vida profissional.

De forma geral, podemos concluir que, na era pós-automação, o profissional é cada vez mais dono da sua própria carreira. Isso traz uma responsabilidade enorme, mas também grandes oportunidades. Quem investir em desenvolver soft skills e se mantiver atualizado com as novas tecnologias encontrará as portas abertas no mercado de trabalho.

A Biti9 pode ser uma ótima parceira nessa transição. Trabalhamos com automação de processos usando RPA, ajudando a levar a sua empresa para o próximo estágio de evolução. Com isso, seu negócio ganha escalabilidade, flexibilidade e precisão, além de reduzir custos e garantir um processo de melhoria contínua.

Agora que você já conhece as soft e hard skills que devem ser mais valorizadas na era pós-automação, tem condições de se preparar para o futuro e garantir um bom lugar ao sol nesse novo mundo.

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Adalberto Cunha
Adalberto Cunha é o CRO (Chief Revenue Officer) da Biti9. Formado pela FECAP e Universidade Mackenzie, acumulou diversas experiências em sua carreira, incluindo grandes empresas como Banco Safra, BCS e IBM (International Business Machines Corporation). Em 2010, fundou uma filial da Yogolove e, posteriormente, também trabalhou na Natura. Em 2015, co-fundou a Biti9 em parceria com Martin Luther Candido e Silva e, desde então, tem como missão ajudar empresas a reduzir erros e custos e a proporcionar mais agilidade no backoffice, implementando automações para realizar as atividades repetitivas de forma otimizada, utilizando tecnologias de RPA (Robotic Process Automation), OCR (Optical Character Recognition) e IA Generativa (Inteligência Artificial).

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