RPA e escalabilidade: qual é a relação entre os dois conceitos?

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Em tempos de desenvolvimento tecnológico e transformação digital, as empresas precisam ficar atentas a dois conceitos fundamentais: RPA e escalabilidade. Quando uma companhia consegue implementar soluções que unem esses termos, alcançam facilmente condições para crescimento sólido, com redução de custos e suporte à inovação.

Quer saber como esses conceitos estão relacionados? Continue lendo este artigo.

O que é escalabilidade?

A escalabilidade, em linhas gerais, é a capacidade que uma empresa tem de crescer e aumentar o número de operações sem elevar proporcionalmente os custos.

É uma capacidade altamente desejável, uma vez que as empresas são constantemente pressionadas para gerar inovação a fim de atender a dinâmica do mercado. Os clientes estão sempre mudando, de modo que as organizações precisam acompanhar os desejos e vontades dos consumidores, caso queiram continuar lucrativas.

Essa questão da demanda altamente flexível e alterável sempre foi um fato no mundo dos negócios. No entanto, antigamente, o feedback do público era menos evidente e menos estratégico. Hoje em dia, contudo, a flexibilidade é imprescindível, já que a vontade dos clientes dita os rumos do mercado.

O advento das startups jogou bastante luz sobre a escalabilidade. Essas empresas são caracterizadas por um modelo de negócios altamente escalável, com alto risco, mas também altas possibilidades de crescimento.

Quais são as vantagens da escalabilidade?

A escalabilidade afeta diretamente a competitividade das empresas. Afinal, para concorrer com diversas outras companhias em nichos disputados, a flexibilidade e a adaptabilidade são pré-requisitos.

Em determinados momentos, será preciso produzir mais para igualar ou superar os feitos da concorrência, por exemplo. Para ser capaz de dar esses saltos na produtividade, uma empresa deve priorizar a escalabilidade, elevando assim o seu valor de mercado. O crescimento se torna mais fácil quando há planejamento e quando os custos não interferem.

Outra vantagem é a capacidade de contornar crises e recuperar a produção depois de um incidente inesperado. Afinal, quando uma empresa enfrenta alguma situação desastrosa, como perda ou sequestro de dados, ela geralmente precisa de um aumento no número de operações e de organização na distribuição de funções.

Se essa empresa contar com processos e sistemas escaláveis, poderá facilmente se recuperar e retornar as atividades normais em pouco tempo. Tudo isso sem muitos gastos envolvidos.

Dessa forma, a escalabilidade aumenta as chances de longevidade, pois confere maior consistência às empresas e impede que elas quebrem com facilidade.

Qual a relação entre RPA e escalabilidade?

O RPA é um conceito que significa automação de processos. Basicamente refere-se à utilização de sistemas eletrônicos para a automatização de tarefas repetitivas.

Com o RPA, as empresas podem facilmente aumentar o número de atividades em busca de um objetivo específico, e logo depois diminuí-las. Ou seja, a dinâmica muda conforme a necessidade.

E os gestores não precisam se preocupar com custos de pessoal. Afinal, uma das soluções para empresas que querem aumentar a produtividade é contratar novos funcionários, o que envolve gastos com treinamento e de tempo com integração.

Em contrapartida, quando a companhia precisa reduzir a quantidade de empregados enfrenta, geralmente, dificuldade com questões trabalhistas e sindicais. Em outras palavras: mudanças na equipe podem se tornar um problema.

Com o auxílio de sistemas de RPA, as companhias aumentam e diminuem o número de membros dos times sem gastar muito ou perder tempo. Os robôs executam as tarefas repetitivas no lugar dos seres humanos.

Os robôs do RPA são mais precisos, e a utilização dessa metodologia resulta em menos erros nos processos cotidianos das empresas. Isso afeta diretamente a escalabilidade: com menos falhas, os gestores podem aumentar o número de operações e manter a qualidade dos produtos em um alto nível.

Ou seja, é possível aplicar o RPA para conseguir escalabilidade com sucesso. A utilização e a união desses dois conceitos resulta em uma série de vantagens para os negócios, bem como maior longevidade.

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Adalberto Cunha
Adalberto Cunha é o CRO (Chief Revenue Officer) da Biti9. Formado pela FECAP e Universidade Mackenzie, acumulou diversas experiências em sua carreira, incluindo grandes empresas como Banco Safra, BCS e IBM (International Business Machines Corporation). Em 2010, fundou uma filial da Yogolove e, posteriormente, também trabalhou na Natura. Em 2015, co-fundou a Biti9 em parceria com Martin Luther Candido e Silva e, desde então, tem como missão ajudar empresas a reduzir erros e custos e a proporcionar mais agilidade no backoffice, implementando automações para realizar as atividades repetitivas de forma otimizada, utilizando tecnologias de RPA (Robotic Process Automation), OCR (Optical Character Recognition) e IA Generativa (Inteligência Artificial).

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